Já ouviste falar de Caçadores de Bolas de Golfe? Também conhecidos como Mergulhadores de Campos de Golfe, estes profissionais são os apanha-bolas do golfe e ganham muito bem!
A miséria de uns é a fortuna de outros. A máxima aplica-se perfeitamente neste caso, pois os golfistas que perdem bolas de golfe, em tacadas desacertadas, contribuem para o sucesso dos apanha-bolas desta modalidade.
Mas, ao contrário do futebol, onde muitos apanha-bolas até são crianças, no golfe é uma verdadeira profissão e muito bem paga, por sinal!
A história de Glenn Berger é uma evidência clara de como esta atividade pode mudar a vida de alguém. Ele tornou-se Caçador de Bolas de Golfe quando estava desempregado. Portanto, a ideia apareceu-lhe do nada e agora apanha mais de um milhão de bolas de golfe todos os anos.
Em 14 anos de carreira, Glenn Berger diz que já fez mais de 15 milhões de dólares a apanhar bolas de golfe. Por cada bola apanhada, ele recebe mais ou menos um dólar.
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Pelo meio, Glenn Berger diz que já teve encontros imediatos com crocodilos e cobras, mas salienta que aprendeu a “lidar com eles”.
Crocodilos ameaçam Caçadores de Bolas de Golfe
Outro Mergulhador de Bolas de Golfe é John Waynand que trabalha nesta área há 30 anos. Ele viaja por todos os EUA nessa missão e, nalguns dias, “há mais bolas do que é possível apanhar”.
Esses são “os trabalhos de mil, 2 mil dólares”, realça, mas também frisa que há os serviços de apenas 100 dólares.
De qualquer modo, John Waynand sustenta que a atividade lhe “paga as contas” e que “não é rotineira”, uma vez que “é uma coisa diferente todos os dias”.
O maior perigo da profissão são os temíveis crocodilos e todos os anos, há Caçadores de Bolas de Golfe a morrer devido a ataques destes animais.
Porém, John Waynand também nota das dificuldades de mergulhar a elevadas profundidades, pois entra, muitas vezes, em locais com pouca visibilidade e ainda com o peso das bolas de golfe presas ao pescoço.
“Bravura” e independência
Gordon Davis é outro norte-americano que é Mergulhador de Bolas de Golfe profissional há 50 anos. Diariamente, ele mergulha em águas turvas e com lama, apanhando uma média de 3 mil a 4 mil bolas de golfe.
Essas bolas são recicladas. As das marcas mais conhecidas são transformadas em objetos tão diferentes como abre-garrafas e relógios.
Para ser Caçador de Bolas de Golfe é preciso ser “uma espécie de gato especial”, “alguém com bravura” e que tenha o desejo de ser “uma pessoa independente”, aponta Gordon Davis. Mas, no fundo, “é como qualquer outro negócio, alguém tem de o fazer”, destaca.
Aos golfistas que querem aprender como deixar as suas bolas secas e longe dos lagos dos campos de golfe, Gordon recomenda que procurem “outro desporto”!
Para finalizar, espreita o vídeo do youtuber Tristan Yaptengco que se aventurou num lago de um campo de golfe e que conseguiu apanhar mais de 5 mil bolas perdidas. É algo como 25 mil dólares em algumas horas!
No fim das contas, este trabalho de Caçador de Bolas de Golfe é bom a dobrar, pois serve a economia e o ambiente em simultâneo!
Jornalista de formação, com uma Licenciatura em Comunicação Social na Universidade do Minho, Susana Valente esteve à frente de um site sobre futebol durante 10 anos. Entretanto, fez uma Pós-Graduação em Marketing Digital e, atualmente, trabalha sobretudo como Web Copywriter.
Escreve conteúdos sobre vários temas para blogues e sites de informação há mais de 20 anos, abordando temáticas que vão da Política, Ciência e Desporto à Economia, passando pelo Marketing, pelo Emprego e até pelo universo dos vinhos.
No Guia das Profissões, usa a sua experiência jornalística e como copywriter para ajudar os utilizadores a entenderem melhor o mercado de trabalho e a encontrarem o seu caminho, inspirando-os para serem mais felizes.
Nos tempos livres gosta de correr e de poesia (de ler e de escrever). E é mãe de duas futuras promessas do mundo da escrita e do cinema!